Castelo do Lindoso
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Castelo de Lindoso – Um Tesouro no Coração do Gerês
Em plena serra Amarela, sobranceiro ao rio Lima e às paisagens imponentes do Parque Nacional da Peneda-Gerês, ergue-se o Castelo de Lindoso, um dos monumentos militares mais marcantes do Norte de Portugal. Situado a poucos quilómetros da fronteira com Espanha, o castelo guarda séculos de história e oferece a quem o visita não só a grandiosidade das suas muralhas, mas também uma envolvente cultural única.
A sua construção remonta ao reinado de D. Afonso III, em meados do século XIII, tendo sido ampliado por D. Dinis, conhecido como o “Rei Lavrador”. Ao longo dos tempos, o castelo teve papel essencial na defesa da fronteira, em especial durante a Guerra da Restauração da Independência (século XVII), altura em que foi reforçado com baluartes e muralhas em forma de estrela, adaptadas às novas técnicas militares da época.
O Castelo do Lindoso
Uma viagem no tempo
Castelo do Lindoso
Hoje, ao entrar pelas suas portas, é possível imaginar a vida que ali pulsava: a torre de menagem, a cisterna que garantia água à guarnição, os quartéis e até vestígios da antiga residência do alcaide. Do alto das muralhas, o visitante é brindado com vistas panorâmicas deslumbrantes sobre o vale do Lima, a aldeia de Lindoso e a albufeira da barragem ao longe.
O Castelo de Lindoso é hoje Monumento Nacional e acolhe um núcleo museológico, onde se pode conhecer melhor a sua história e as lendas que o envolvem. Entre elas, destaca-se a de D. Dinis, que, segundo a tradição, terá dado nome à aldeia.
Seja pela imponência das muralhas, pelo encanto dos espigueiros, pelas histórias de reis e batalhas ou simplesmente pela beleza natural que o rodeia, o Castelo de Lindoso é um local imperdível para quem visita o Gerês.
Mas a visita não termina no castelo. Mesmo junto às muralhas encontra-se um dos conjuntos mais fascinantes da região: uma eira comunitária com 67 espigueiros de granito, datados dos séculos XVIII e XIX. Este núcleo, classificado como Imóvel de Interesse Público, é o maior e mais bem preservado da região e continua a ser símbolo da vida agrícola e comunitária do Lindoso.